e a libido, cadê?
Quando Caêzinho nasceu, um universo de outras questões para além da minha sexualidade apareceram bem na minha cara. Meu corpo estava se reconectando novamente, entendendo o que era nutrir outro ser, meus órgãos e ossos voltando ao posicionamento antes de parir e minha mente e meu coração em um turbilhão de emoções características do período. Nem lembrei e muito menos me cobrei do meu prazer sexual. Esse prazer era suprido de infinitas outras formas nos cuidados com o pequeno Beija-Flor.
Com o tempo eu comecei a lembrar de que antes da mãe, ali dentro existia uma mulher, que cá entre nós, era bem com a tocha🔥 em se tratando de sexualidade. E NADA. Meu fogo todo estava apagado, nem brasa tinha kkkkk. Para além dos hormônios que não facilitam nossa vida nesse período, eu não sentia desejo nenhum, nadica de nada.
Minhas piras começaram a pegar, eu dizia para o Diego que não teria mais prazer, que eu gostava tanto de sexo antes, o que tinha acontecido, que não ia voltar mais… enfim nóias do puerpério. Ele sempre me acolhendo e trazendo que com o tempo iria voltar, que eu ficasse tranquila sentindo o meu corpo no meu tempo.
E por aí foram vários e vários meses com uma chama digamos meio fraca. Pouca lubrificação, muito cansaço, o sexo era a última das prioridades no dia. Mesmo sendo muito bom, o sono ganhava sempre na disputa.
Confesso mulherada que só agora, depois de 1 ano e meio de Caê, sinto que minha libido está voltando, meu prazer no ato sexual já se compara a como eu me sentia antes, fico molhada de novo e tenho desejos e vontades. O sono continua ganhando algumas vezes, mesmo estando com tesão. Brinco com o Diego que temos que falar SIM para o SEXO, pq é muito bom e precisamos nos nutrir dele também.
“Um dia de cada vez”. Esse foi meu lema. Sem cobranças demasiadas, tudo a seu tempo que dará tudooooo certo🙌🏼